Em seu constante caminhar, a história acrescenta à sua trilha novas heranças a cada dia – marcas de um presente pleno de descobertas, em que encontros e desencontros traçam a linha divisória do tempo, tecendo, com o passado, uma trama de encanto, glórias e sedução. É música que ressoa pelos séculos em perfeita harmonia.

Pertencente a Padre Correia, que oferecia pouso a viajantes na época do Império, as terras aprazíveis, com clima ameno, e próximas ao Rio de Janeiro, a capital brasileira de então, em muito agradam a D. Pedro I e a seu sucessor no trono, D. Pedro II.

Encantado com as conveniências e possibilidades locais, D. Pedro II mandou construir por aqui, então fazenda do Córrego Seco, vizinha à fazenda de Padre Correia (hoje o distrito de Correias), um palácio de verão para sua família. Foi assim que, em 1845, nascia o que hoje vem a ser um museu de inestimável valor histórico e cultural, Museu Imperial, instituído como tal pelo presidente Getúlio Vargas.

O engenheiro alemão, Júlio Koeler, foi, então, contratado para a construção de algumas casas. Com ele, chegaram os colonos alemães e, dessa forma, nascia nossa cidade.

Escolhida por nobres e intelectuais, Petrópolis funcionava como capital administrativa do Império de novembro a maio, meses em que D. Pedro II por aqui se instalava e traçava o rumo de nossa história.

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